sexta-feira, 4 de junho de 2010

Navio Negreiro


Homens acorrentados, simples, fortes.
.e bravos.
Tratados como míseros escravos.

Em sua costa, o chicote estala.
.E sua voz se cala.
Não possuem nenhum poder,
E nem são livres pra morrer.

Estão sempre espantados,
E por correntes são sempre.
. Arrastados.
Em um mar de imensidade.
Onde devem sempre servir.
. Sua majestade.

Com olhar sofrido.
. E ao corpo todo ferido.
.É o tempo todo maltratados,
E jamais amados.

Trancados em um navio.
.negreiro,
Sendo explorado o tempo
. Inteiro.

4 comentários:

  1. Jefferson diz...
    gostei dessa versão de navio negreiro falada por vc!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Mais uma de suas maravilhas. Já era esperado que viessem mais poemas brilhantes e um mais especial que o outro. Parabéns, prima!

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  4. vinicius disse..
    BELOO MODO EXPRESSIVO DE MOSTRA O QUANTO OS ESCRAVOS SOFRIAM NA EPOCA

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